Documento do Estudo do Componente Indígena (ECI) é última pendência para início das obras

De A Tribuna On-line

01.02.19 11h01 – Atualizado em 18.08.19 3h00

Com apoio da Funai, projeto Andaraguá avança em Praia Grande.

Um encontro entre a diretoria da União dos Vereadores da Baixada Santista (Uvebs), o CEO do Complexo Empresarial Andaraguá, André Ursini, e o presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, aconteceu na última quinta-feira (31), em Brasília. O objetivo foi conquistar o aval da Funai para iniciar as obras do Complexo Empresarial do Andaraguá, em Praia Grande.

Para que o projeto começasse a ser construído, faltava ainda a entrega do Estudo do Componente Indígena (ECI). O documento foi uma das 34 exigências da Cetesb, já cumpridas pelos responsáveis pelo empreendimento.

De acordo com o CEO do Complexo Empresarial Andaraguá, André Ursini, o ECI deve estar pronto no fim de fevereiro, e será protocolado no início de março. Ele conta que, segundo informado pelo presidente da Funai, o último entrave será desburocratizado em até 90 dias.

O vereador Toninho Vieira (PSDB), de Cubatão, e o secretário-executivo da entidade, Pedro Garofalo, também representaram a Uvebs no encontro.

Andaraguá

Complexo Empresarial Andaraguá incluirá um aeroporto de cargas com pista de 2,6 quilômetros e um condomínio industrial para abrigar 212 galpões. O empreendimento ocupará área de 5 milhões de metros quadrados, localizada no bairro Andaraguá, às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em Praia Grande. O processo já dura 11 anos e está se adequando às 34 exigências feitas pela Cetesb.

O prazo para a conclusão da obra é de dez anos, e a ação será dividida em cinco fases, cada uma com dois anos. O investimento nesta fase é R$ 450 milhões, e a construção do espaço deve gerar 2,5 mil empregos diretos. O total do investimento beira R$ 1 bilhão, e é estimada a criação de 15 mil postos de trabalho durante a operação.